Uma notícia que eu gostaria muito de ver por aí seria com manchetes do tipo: "Sarney pede pra sair", ou "Caíu a casa do Sarney", ou talvez "Descoberta todas as falcatruas do Sarney", ou mais ainda " Sarney deve devolver ao cofre do estado 99% de sua fortuna".O Presidente do Senado José Sarney pediu investigação sobre a destruição promovida pelo MST no interior paulista. Falso moralismo é pouco para justificar tal pedido, não estou aqui defendendo a invasão e muito menos a destruição da área invadida, a questão é alguém com o histórico que ele tem na política brasileira, pedir esclarecimentos sobre algum assunto que seja.
Imoral, assim eu descrevo este ilustre cidadão, coronel da região norte do país, é só dar uma passada por esses lados e citar o sobrenome "Sarney", a reação das pessoas é um misto de medo com "meu Deus, o que ele vai fazer agora?". É claro para todos o quanto este senhor deve de explicações para o povo brasileiro. Não se tem noção do que o "coronelado" de Sarney já foi capaz de produzir, a sua imagem está desgastada, a sua máscara já caiu, mas ninguém consegue derrubá-lo do poder, pois este, tem muito poder pelas bandas daqui.
A sua vasta posse de terras, já devem ter sido invadidas diversas vezes e agora ele quer explicações sobre a última invasão do Movimento dos Sem Terra. Neste caso de invasões às suas terras é mais complicado exigir investigação, pois seria preciso também investigações sobre como este senhor adquiriu tais terras.
A muito se promete a tal reforma agrária, e a muito se fala e a pouco se faz. Todos tem o direito de ter um pedaço de terra em que possa construir a sua existência. A escravidão acabou e os que tinham o direito as terras, não sentiram nem o cheiro deste direito, apenas foram libertados com o único direito de sobreviver em uma sociedade injusta onde muito poucos tem muito, e outros tantos não tem nada.
Apóio a revolução, mas que seja realizada de forma inteligente, inteligência de corromper o Sr. Sarney tem muita, façamos diferente, lutemos pelos direitos que são válidos, de forma válida.
"Para mim nada, para nós tudo"
Emiliano Zappata
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